quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

15 coisas que não me contaram sobre os primeiros dias de vida do meu filho



Essa lista é completamente pessoal e pode não ser compatível com a sua experiência, ok? São coisas que eu pude observar e que foram contrárias ou além das minhas expectativas.

Ao nascer, os bebês dos outros parecem todos iguais.

Mas o meu tem o nariz da mamãe.

Bebês são mais fortes do que imaginei.

Aquele trocinho pequeno e frágil é bem mais forte do que aparenta. Eu morria de medo de pegar em um bebê no colo e quebrá-lo de alguma forma. Mas isso não acontece. Seus ossos ainda são molinhos e conseguem ficar em posições dignas de contorcionistas sem maiores problemas.

Eu sou mais emotivo do que pensava.

Não tem como ver seu baby nascer e não chorar. Isso ou havia alguém cortando cebolas na sala do parto.

Aquela frase que costumam dizer antes do nascimento, "Durma agora enquanto pode!", não serve pra nada.

Eu poderia ter dormido o ano todo e isso não ia me preparar melhor para as noites insones.


Comida de hospital é melhor do que eu esperava.

Pelo menos na maternidade em que tivemos nosso baby. O rango era de qualidade.

Quando, finalmente, o bebê dormir, eu vou estar sem sono ou vão chegar visitas no hospital.

Não tem essa de aproveitar aquele tempinho extra pra dormir. Não vai existir tempo extra.

Registrar uma criança é mais rápido do que pensei.

Foi muito rápido. Achei que seria uma burocracia imensa. Mas, foi só levar o registro de nascido vivo entregue pelo hospital e, em meia hora, a certidão de nascimento estava pronta. O difícil foi segurar a tentação de escolher um nome mais nerd para o garoto. Afinal, eu tinha o poder nas mãos.

Por mais que eu tente ajudar, a mãe fica com 80% do serviço.

É meio frustrante. Você quer ajudar e pouco pode fazer para deixar a mamãe descansar. Nesse início ela vai ter um desgaste físico absurdo. Dá pena!

Trocar fralda de bebê é mais fácil do que imaginei.

Só que muito mais frequente do que esperava.

O mecônio, cocô do recém-nascido, não fede.

Eu esperava um fedor digno das cavernas mais podres do inferno quando fosse trocar a fralda, mas, surpreendentemente, o cocô dos primeiros dias não possui nenhum cheiro desagradável. Já me disseram que isso muda com o tempo.

Não adiantou levar livros, filmes ou séries pra assistir nos tempos livres.

Afinal, não existiram tempos livres.

Dormir por 10 minutos é um luxo.

Os recém-nascidos não possuem horários muito regulares e, mesmo quando estão dormindo, você está tenso e com medo de deixá-los sem supervisão.

Eu deveria ter me preparado fisicamente melhor pra isso.

Sabe quando você vê pais e mães carregando no colo seus bebês gigantes, com apenas uma das mãos, como se aquilo fosse leve como uma pena? Pois não são. Eles pesam e meu braços doem!

Recém-nascidos não sabem rir ou brincar.

São máquinas de comer, dormir, peidar, arrotar, mijar e cagar.

Eu deveria ter levado um relaxante muscular.

"Dormir" nas incômodas camas para acompanhantes detonou minha coluna.






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