terça-feira, 30 de junho de 2015

A Descoberta do Sexo do Bebê



Descobri que seria papai. Mas vou ser pai de menino ou menina?

Honestamente isso não parecia ser uma grande preocupação, afinal, o importante é que venha com saúde!

Mas acreditem que é! Existe toda uma logística envolvida que depende única e exclusivamente desse dado. Mais da metade das decisões tomadas, daqui para diante, dependem dessa pequena informação.

Roupas, móveis, decoração, pintura. Ou seja, se não souber o sexo do bebê, o casal fica estagnado no quesito "arrumação". Claro, se vocês forem descolados e não se incomodarem com essa frescura de cores e usarem coisas genéricas, tanto faz! Mas nós, e acredito que a maioria dos casais, ainda curtimos esse lance de quarto azul para meninos e rosa para meninas. Então, essa informação era valiosa!

No início, nos atemos a coisas que não dependiam tanto do sexo do bebê, tipo móveis como cama, berço, cômoda e guarda roupa. Normalmente eles possuem cores neutras e tanto faz. Compramos tudo branco. O resto, realmente, só quando soubéssemos.

A forma mais comum de descobrir o sexo do bebê é com o ultrassom. O problema é que ele só fica visível a partir do quarto mês (ou 13 semanas, como normalmente é contada a gravidez) e, mesmo assim, com possibilidade de erros do médico que o interpreta e dependendo da posição do feto. Então, nesse período, é mais um palpite do que um diagnóstico preciso. Não dá pra confiar 100%.

A maioria dos casais fica sabendo se vai ganhar uma menina ou menino dessa forma. Uma das vantagens é o custo. A mãe já tem que fazer esse exame obrigatoriamente. Então, mesmo se o plano médico não cobrir por algum motivo, não vai ser algo extra e sim algo que já estava previsto.

Só com 20 semanas é que os médicos recomendam fazer um tal de ultrassom morfológico e, ai sim, é mais preciso. Isso se o baby deixar, claro. Ele pode ficar de pernas cruzadas e não facilitar a visualização.

Existem outros exames, mais rápidos e até mais eficientes. O problema maior é o custo deles. Planos, normalmente, não os cobrem e você vai precisar desembolsar uma grana pra fazer.

Um deles é o exame de Sexagem Fetal. Basicamente é um exame de sangue, feito na mãe, que vai se basear nos cromossomos que existirem nele. As células das meninas só possuem cromossomos XX e o dos meninos XY. O lance é que, a partir da oitava semana, o sangue do bebê se mistura com o da mãe. Então, se a gestante, que é mulher, tiver cromossomo XY no sangue, obviamente não é dela e sim de algum menino que está lá dentro!

Em caso de gêmeos, isso complica. Se só der XX, a chance é que as duas sejam meninas, mas se der presença de XY, não dá pra garantir se os dois são meninos ou se são um casal. Como não era o nosso caso, tá beleza!

O problema dele, como dito anteriormente, é o custo. Aqui na cidade, a maioria dos laboratórios que fazem esse exame, cobram 500 reais. Depois de muita pesquisa, encontramos um laboratório confiável cujo custo foi de 250. Resolvemos fazer e não nos arrependemos.

Assim que o resultado saiu, Elane não quis me contar prontamente. Ela desejava me fazer uma surpresa. Pretendia fazer um bolo cuja cor, azul ou rosa, eu só descobriria após partir com a faca, pois estaria coberto de chocolate. Na semana anterior eu já tinha rodado a cidade em busca de corante para bolo e encontrei numa casa de materiais para confeitaria. Então, em posse do exame e dos corantes rosa e azul, Elane pôde fazer o tão esperado bolo.

No dia em questão, lá estava eu, com a faca e o bolo à minha frente. Ansiedade a mil, parti logo aquele troço e vi! Lá estava o bolo azul!

Aqui vale uma explicação. Eu sou daltônico. Para quem não sabe o que é isso, tenho uma deficiência visual que me faz confundir certas cores. Eu já havia prevenido Elane nesse quesito e pedi que, mesmo que estivesse óbvio, ela colocasse um papel com o nome da cor. Ela achou que não precisaria disso, pois o azul estava bem nítido... Para ela! Para mim, não!

Eu parti o bolo e fiquei alguns minutos olhando, desesperado, sem saber se estava vendo rosa ou azul! Eu pedia o papel! "Cadê o papel? Cadê o papel?" . E ela, incrédula, dizendo que a cor estava bem forte e achou não precisar! E eu "Precisa! Precisa!" E ela "É azul! É azul!!!"

Então, foi assim que descobri que seria pai de um menino!





Só pra fechar a postagem, existem outros exames que podem determinar o sexo do bebê, cada qual com suas indicações, vantagens e desvantagens, como teste de urina e exame genético invasivo, mas eles só podem ser feitos a partir da décima semana. O mais rápido, até onde sei, é o de sexagem fetal, mesmo!

Então, nessa, ganhamos um tempinho extra para definir detalhes importantes como o quarto do bebê e, principalmente, o nome!!!

Para nós foi importante. Nosso tempo é curto. Os dois trabalham e possuem pouco tempo livre para resolver coisas na rua. Então, cada semaninha conta! Se você pensa que nove meses é muito tempo, tire o cavalinho da chuva! Quando menos esperar, já se passou metade da gestação e você não fez nada!

Se o tempo de vocês é mais tranquilo, acho que esse exames mais específicos podem ser desnecessários e dinheiro jogado fora. Espera mais um pouco e descobre no Ultrassom de rotina.

Em breve eu conto como foi a escolha do nome!



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